Ela sempre passa despercebida
Quando sentimos seu beijo leve nos tocar
Nos fingimos de bobos, covarde que somos
Ela bate a porta e ficamos ali sem a encarar
Quando sentimos seu beijo leve nos tocar
Nos fingimos de bobos, covarde que somos
Ela bate a porta e ficamos ali sem a encarar
A simplicidade realmente existe?
Insistimos tanto a procurar
O pensamento ingênuo e o explendor persiste
Somos muito duros para deixar penetrar
Mais óbvio e mais fácil ser lagarta
Me escondo no casulo no alto do carvalho
Transformar-se cansa e dá trabalho
O tempo se arrasta e sigo com esse carma
Permaneço no escuro, sufocada, complicada
Ao longe uma canção consegue chegar aos ouvidos
Melodia calma, me acalenta, me deixa extasiada
Emoção, prazer, amor, muitos sentimentos envolvidos
Começo então a me deliciar pela vida
Me liberto e ouso finalmente começar a voar
Sinto-me uma criança nascida
Que corre pelo campo a cantarolar
Nenhum comentário:
Postar um comentário